Acusado de matar mulher atropelada em Arapongas é condenado a 7 anos de prisão
Um homem acusado de ter matado uma mulher atropelada, em Arapongas, na região norte do Paraná, foi condenado a sete anos e quatro meses de reclusão em regime semiaberto. O júri popular de Rodrigo Batistoni foi feito na quinta-feira (5).
O réu foi condenado pela morte de Vanessa do Prado Alves Machado, que tinha 33 anos. O caso aconteceu em março de 2019. Segundo as investigações, o homem atropelou a vítima e não prestou socorro.
Batistoni foi preso cinco dias depois de atropelar Vanessa. Apesar disso, em julho daquele ano, a Justiça autorizou que ele respondesse ao processo em liberdade.
O acusado respondia por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, omissão de socorro e fraude processual, pois consertou o carro para esconder vestígios do acidente.
A defesa de Rodrigo Batistoni disse que estuda recorrer da decisão, já que entende que o ocorrido se trata de um homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
O Ministério Público do Paraná disse que não vai recorrer da sentença, pois entende que a pena está dentro do previsto.
Segundo as investigações, Vanessa estava ao lado do namorado, se aproximando de um carro estacionado, quando uma picape entrou na contramão e seguiu em direção aos dois. Ela foi a única atingida.
A mulher chegou a ser socorrida, mas morreu três dias depois no hospital. A família decidiu doar os rins da vítima.
O atropelamento foi registrado por uma câmera de monitoramento. As imagens comoveram a comunidade.
Rodrigo Santos Batistoni, de 21 anos, deveria ser julgado em agosto de 2021, mas por causa da pandemia do novo coronavírus o julgamento foi adiado.
Em depoimento à Justiça, o motorista afirmou que perdeu o controle do carro por ter se abaixado para pegar uma carteira que tinha caído no chão do carro.
Na ocasião, a guarda dos três filhos de Vanessa, dois meninos de 7 e 12 anos, e uma adolescente de 16 anos, ficou com os pais dela.
Fonte: G1