Com menor taxa de desocupação desde 2015, Paraná se aproxima do pleno emprego
Estado fechou o 2021 com um índice de desocupação de 7%, o quinto menor do País. O resultado do ano passado foi bem melhor do que a média nacional, cujo índice de desemprego chegou a 13,2% no ano passado.
O Paraná chega ao Dia do Trabalhador, comemorado neste domingo, 1º de maio, com a menor taxa de desemprego desde o final de 2015. O Estado fechou 2021 com um índice de desocupação de 7%, o quinto menor do País.
O resultado do ano passado foi bem melhor do que a média nacional, cujo índice de desemprego chegou a 13,2% no ano passado – atualmente está em 11,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
A expansão do mercado de trabalho e o bom índice de ocupação da população economicamente ativa demonstram que o Estado está em plena retomada após a pandemia de Covid-19.
Segundo a Pnad Contínua, das 6,2 milhões de pessoas com 14 anos ou mais que compõem a força de trabalho paranaense, 5,8 milhões estavam trabalhando no ano passado. A taxa de desocupação do Estado só não é menor que a de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,8%).
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“As políticas do Governo do Estado para a atração de investimentos, capacitação da força produtiva e incentivo ao primeiro emprego estão dando resultado. Com um dos menores índices do País, o Paraná se aproxima de uma posição de pleno emprego, quando quase toda a população em idade de trabalhar está inserida no mercado de trabalho”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
“O paranaense é um povo que gosta de trabalhar, isso está em nosso DNA e também pode ser comprovado pela força do nosso setor produtivo”, completou.
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SÉRIE HISTÓRICA – Desde o último trimestre de 2015 o Paraná não tinha uma taxa de desemprego tão baixa. Segundo a série histórica do IBGE, iniciada em 2012, o Estado fechou aquele ano com índice de desocupação de 5,9%. No trimestre seguinte, essa taxa subiu para 8,2%, fechando o ano de 2016 com esse mesmo índice de desemprego.
Com os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a taxa de desocupação chegou a 10,1% no final de 2020, mas os números já começaram a ser revertidos nos trimestres seguintes. Nos três primeiros meses do ano passado, o índice caiu para 9,4%, reduziu para 9% no segundo trimestre, foi a 8% no terceiro, até chegar ao resultado consolidado de 7% no quarto trimestre do ano.
De 2019 para cá, o número absoluto de pessoas de 14 anos ou mais ocupadas no Estado foi de 5,671 milhões (quarto trimestre/19); 5,598 mihões (primeiro trimestre/20), 5,422 milhões (segundo trimestre/20), 5,234 milhões (terceiro trimestre/20), 5,432 milhões (quarto trimestre/20), 5,486 milhões (primeiro trimestre/21), 5,355 milhões (segundo trimestre/21), 5,589 milhões (terceiro trimestre/21) e 5,814 milhões (quarto trimestre/21).
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CAGED – O levantamento do IBGE acompanha o bom ambiente de contratações no Estado. Com mais de 172 mil postos de trabalho criados, o Paraná fechou 2022 com o melhor saldo de empregos em 18 anos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. No primeiro trimestre deste ano, já foram abertas 56 mil vagas com carteira assinada.
Primeiro estado do Sul e quarto no País com o melhor saldo de empregos no ano passado, o Paraná fechou quinto ano consecutivo com crescimento no mercado de trabalho, de acordo com o Caged. Das 399 cidades paranaenses, 367 fecharam 2022 com saldo positivo na abertura de vagas, 91% do total. Curitiba foi a quinta no País com a maior geração de empregos, e outros três municípios – Maringá, Londrina e Cascavel – figura entre os 50 melhores do Brasil.
Fonte: AEN