Arapongas ultrapassa 60% da cobertura vacinal contra Poliomielite e reforça chamado
Arapongas quer aumentar a cobertura vacinal contra a poliomielite. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, o município registra; até agora 67,50% de cobertura vacinal contra a Poliomielite – destinada para as crianças de 1 a menores de 5 anos. Os dados mostram também a aplicação de 4.308 doses do imunizante. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde enfatiza para que a população leva as crianças aos locais de vacinação. Além disso, a Saúde e Secretaria de Educação já se mobilizam para ampliar o acesso e informação para a população, através do encaminhamento de uma autorização junto ao material escolar dos alunos para que os pais ou responsáveis permitam que os alunos recebam a vacina contra poliomielite na própria instituição de Ensino.
Arapongas conta com 11 pontos de vacinação contra a poliomielite durante a semana:
DIAS ÚTEIS (SEGUNDA A SEXTA-FEIRA):
– Pronto Atendimento 18 Horas Cj. Palmares (Rua Tanatau, Nº 520)
Períodos: manhã, tarde e noite até às 20h
– Pronto Atendimento 18 Horas Cj. Petrópolis (Rua Pato Mergulhador nº 280)
Períodos: manhã, tarde e noite até às 20h
– Pronto Atendimento 18 Horas Cj. Flamingos (Rua Iratauá esquina com Albatroz Real)
Períodos: manhã, tarde e noite até às 20h
– Jaime de Lima (Rua Juriti, 1.177). A partir desta quinta-feira (11), das 7h às 11h30.
– UBS Araucária (Rua Sairá Dourada n° 390, esquina Alma de Gato) DIAS: quarta e sexta das 13h às 16h.
– UBS Aricanduva (Rua Caiapó S/N)
– UBS Bandeirantes (Rua Mergulhador, nº 690)
– UBS CAIC (Rua Codornix, nº 153)
– UBS Centauro (Rua Mutum Poranga, nº189)
– UBS Tropical (Rua Dançarino, esquina com Olho de Fogo S/N)
– Clínica do Bebê (Rua Perdizes, nº 1420 – centro)
DOCUMENTAÇÃO:
– Carteira de vacinação
– Cartão SUS
– Documento pessoal (CPF).
VOCÊ SABIA?
A vacina inativada contra a poliomielite foi introduzida em 2012 com duas doses, mas foi ampliada para três doses em 2016. O PNI recomenda que elas sejam administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, conferindo uma imunidade que só é reforçada aos 15 meses e aos 4 anos, com as gotinhas da vacina oral.
Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina inativada contra a pólio atingiram a meta pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.
Depois de 2016, a cobertura caiu para menos de 90%, chegando 84,19% no ano de 2019. Em 2020, a pandemia de covid-19 impactou as coberturas de diversas vacinas, e esse imunizante chegou a apenas 76,15% dos bebês. Em 2021, que ainda pode ter dados lançados no sistema, o percentual ficou abaixo de 70% pela primeira vez, com 69,9%.
Se o percentual do país indica um cenário em que três em cada 10 crianças não foram vacinadas, a situação pode ser pior em uma leitura regional. Enquanto, no Sul, a proporção é de 79%, no Norte, é de 61%. O estado em pior situação, segundo o painel de dados, é o Amapá, onde o percentual é de apenas 44% de bebês imunizados. O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem, em conjunto com todo o continente americano.
Risco
A queda das coberturas vacinais no continente americano, porém, fez a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) listar o Brasil e mais sete países da América Latina como áreas de alto risco para a volta da doença. O alerta ocorre em um ano em que o Malawi(https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-02/polio-caso-na-africa-indica-necessidade-de-maior-cobertura-vacinal), na África, voltou a registrar um caso de poliovírus selvagem, e a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, notificou um caso de poliomielite com paralisia em um adulto que não teria viajado para o exterior.
Fonte: Prefeitura de Arapongas