Balé Teatro Guaíra encanta público com apresentação em Arapongas
Como parte da programação especial da 14ª edição da Mostra Paranaense de Dança, a companhia Balé Teatro Guaíra se apresentou no último domingo (28) no Cine Teatro Mauá de Arapongas. Com duas coreografias do repertório: “Piá”, de Alex Soares e “V.I.C.A.”, de Liliane de Grammont, o grupo encantou o público. Esta é a última apresentação da turnê iniciada neste mês de maio pelo Estado. O secretário municipal de Cultura, Lazer e Eventos, Geison Cortez, também parabenizou o espetáculo. “Com grande alegria recebemos este belíssimo espetáculo. Levando cultura e entretenimento de qualidade e gratuitamente para a população. Estamos sempre de braços abertos para receber essas grandes iniciativas”, salientou.
SAIBA MAIS
Espetáculos – “V.I.C.A”, o acrônimo que dá título à peça do Balé Teatro Guaíra, significa Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, características do mundo pós-moderno e exacerbadas com a pandemia de Covid-19. Como viver nesse contexto? “V.I.C.A.” nos faz questionar o que queremos daqui para frente e nos propõe refletir sobre a humanidade no tempo presente. Em meio a um mundo confuso, saído de uma pandemia, a coreógrafa Lili de Grammont e a companhia revelam que a arte pode ser uma estratégia de conexão.
“PIÁ” destaca um dos traços que mais define o brasileiro: a mestiçagem. Brasileiros podem ter qualquer aparência, podem pertencer a qualquer etnia e, com frequência, são confundidos com outras nacionalidades quando estão no exterior. Piá, por definição, são os filhos de etnia indígena ou mestiços de brancos com índios, mas em Curitiba as pessoas chamam-se carinhosamente, umas às outras, de “piá”. Nenhuma outra cidade do Brasil adotou o termo, que não se trata de uma gíria. De origem tupi-guarani, “piá” era a forma utilizada pelas mães indígenas para chamar carinhosamente seus filhos e filhas e significa “coração”. “Piá” de Alex Soares abre caminhos para a percepção de uma identidade mestiça carregada de afeto, no melhor sentido do tão sonhado Brasil, que se une e se define a partir das diferenças.
Projeto – Realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, tem como instituição beneficiada o Hospital Pequeno Príncipe, o apoio das prefeituras de Ponta Grossa, Guarapuava, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Toledo, Dois Vizinhos, Apucarana e Arapongas, Parque Tecnológico Itaipu, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba, PalcoParaná, Centro Cultural Teatro Guaíra, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado do Paraná; o patrocínio das empresas Camagril, Nórdica Veículos, Grupo Pegoraro, Plast & Pack, Pavi Serviços Ambientais, Fuga Couros, Stampa Food, Aços Continente, ACSO, Ferragens Negrão, Transportes Treméa e Londrisaúde; e a realização da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra, Ministério da Cultura e Governo Federal – Brasil, união e reconstrução.
Fonte: Prefeitura de Arapongas