Bombeiros trabalham no rescaldo de incêndio em barracão de materiais recicláveis em Londrina

Os bombeiros trabalham há quase 24 horas para acabar com focos de fogo em um barracão de materiais eletrônicos para reciclagem em Londrina, no norte do Paraná. O prédio foi destruído pelo incêndio que começou por volta das 16h de domingo (11).

O local fica na Rua Lupércio Pozzato, na zona norte da cidade. A fumaça densa e preta se espalhou e, na tarde de domingo, foi vista em várias regiões do município.

Mais de 20 bombeiros, alguns que estavam de folga, trabalharam no combate às chamas da tarde domingo até as 4h de segunda-feira (12). Pela manhã, novos focos apareceram embaixo de pilhas de materiais queimados e o trabalho voltou a ser realizado.

Os bombeiros estimam que até a manhã desta segunda foram utilizados 200 mil litros de água para apagar as chamas. O maior caminhão da corporação tem um reservatório com capacidade para 30 mil litros.

“É um trabalho muito exaustivo, desgastante, porque há muita caloria e o uniforme que usamos neste tipo de situação é muito cansativo também. Chamamos vários militares de folga para que o fogo não se alastrasse para as edificações vizinhas”, explicou o capitão Renê Bertolassi de Oliveira.

Estruturas das empresas vizinhas ao barracão foram utilizadas no período que o fogo estava mais intenso.

“O cenário foi aterrorizante, embora a gente mexa com pedra, é uma marmoraria, a preocupação foi grande”, disse a empresária Rosely

Na manhã desta segunda, trabalhadores da cooperativa se emocionaram quando se depararam com o fim do que renderia o sustento da família.

Apesar do enorme prejuízo, felizmente ninguém se machucou. O local estava vazio. A partir de agora será realizada uma investigação para descobrir as causas do incêndio.

“Vamos trabalhar com uma retroescavadeira para remover os destroços e extinguir o fogo. Alguns vídeos mostram o fogo começando na parte externa e quando chegamos o barracão estava tomado pelo incêndio. Isso ocorre devido a algum tipo de material combustível que pudesse estar no pátio do barracão. Isso facilitou a propagação das chamas”, concluiu o capitão Renê Bertolassi de Oliveira.

Fonte: G1