Paraná leva Instituto de Criminalística em quatro municípios do Interior
Novas unidades são em Apucarana Jacarezinho, União da Vitória e Paranavaí. Os equipamentos e viaturas são oriundos de investimentos do Governo do Estado e do governo federal.
Quatro unidades da Polícia Científica que prestavam atendimentos de medicina legal passam a contar agora com os serviços do Instituto de Criminalística. Três delas (Jacarezinho, União da Vitória e Paranavaí) começaram os trabalhos nesta semana e a outra (Apucarana), que teve uma nova sede inaugurada, presta esse serviço desde novembro de 2020. O avanço significa a implantação plena da Polícia Científica nessas regiões que careciam de atendimentos de perícia.
O secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, enalteceu o avanço da Polícia Científica no Interior, que poderá prestar melhores serviços à população com a otimização de laudos e demais exames periciais que são indispensáveis para o prosseguimento de investigações e elucidação de crimes.
“A readequação dessas unidades faz parte de uma iniciativa integrada para trazer melhorias em um importante seguimento da segurança pública. A Polícia Científica em atividade plena possibilita investigações mais céleres e com maiores índices de solução nos casos. Além disso, beneficia os moradores dessas regiões, já que não precisam mais se deslocar para outras cidades para ter atendimento adequado”, informou.
De acordo com o diretor-geral da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki, cada unidade contará com seis peritos criminais, além de uma viatura 4×4, maleta com insumos para coleta de vestígios de materialidade e autoria em locais de crime e câmeras fotográficas, além de oferecer toda a infraestrutura interna para os procedimentos periciais e espaço de atendimento ao cidadão.
Os equipamentos e viaturas são oriundos de investimentos do Governo do Estado e do governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). “Quanto mais rápido forem coletados os vestígios, maior será o benefício para as investigações e para a justiça como um todo”, disse Grochocki.
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Nos quatro municípios, a Polícia Científica já disponibilizava serviços de medicina legal (recolhimento de cadáver, necropsia e atendimentos clínicos para pessoas vivas). Também houve contratação de profissionais especializados para implantação dos serviços de Criminalística, para atuar, por exemplo, com atendimento em locais de morte, perícias em objetos e veículos envolvidos em crimes, entre outros.
“A inauguração dos serviços de Criminalística nestas regiões é muito importante, pois reforça as sedes antigas, que atendiam uma área extensa com menos equipes. Além disso, as forças de segurança coirmãs também se beneficiam com a redução do tempo de espera durante os isolamentos em locais de crime e a realização de exames periciais em locais mais próximos”, explicou o coordenador de Interior da Polícia Científica, Alex Tavares.
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INTERIORIZAÇÃO – Apucarana foi a primeira entre os quatro primeiros municípios contemplados a prestar atendimentos do Instituto de Criminalística. A Secretaria da Segurança Pública e a prefeitura local conseguiram um imóvel para receber a estrutura. Já a implantação dos serviços nas outras unidades começou na última segunda-feira (19) em Jacarezinho, União da Vitória e Paranavaí. Além destes locais, há previsão de que outras unidades também passem prestar atendimentos de Criminalística no Paraná ainda este ano.
Em Paranavaí, a nova unidade beneficiará 40 cidades da região Noroeste, alcançando uma população de mais de 300 mil habitantes. Já em Apucarana, a nova unidade vai atender 25 municípios, uma população estimada de 240 mil pessoas. No Norte Pioneiro, 28 municípios passarão a receber atendimento da unidade de Jacarezinho. Por fim, as equipes da unidade de União da Vitória vão atender 14 municípios do Centro-Sul, região que conta com cerca de 286 mil habitantes.
As unidades contam com peritos criminais de diversas áreas como de engenharia (ambiental, elétrica, mecânica, civil e de bioprocessos), matemática e contábeis, além de peritos em local de morte, peritos em computação forense, médicos legistas e agentes auxiliares de perícia.
Fonte: AENPR