Rede estadual de ensino do Paraná é destaque na primeira edição da Maratona Tech

Competição nacional recebeu inscrição de 279 escolas, das quais 133 do Paraná, sendo 129 da rede estadual. Maratona estimula o aprendizado em pensamento computacional e a cultura do protagonismo em estudantes de escolas públicas e privadas.

A rede estadual de ensino do Paraná é destaque da 1ª edição da Maratona Tech, competição nacional que estimula o aprendizado em pensamento computacional e a cultura do protagonismo para estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de escolas públicas e privadas.

No total, 279 escolas se inscreveram, sendo 133 do Paraná, das quais 129 são da rede estadual. A realização é da ONG Associação Cactus, com apoio do Movimento Tech. Esse movimento é formado por pessoas e organizações que desejam despertar os jovens e adultos para as possibilidades da carreira em tecnologia. Atua, também, na capacitação e empregabilidade de novos brasileiros na indústria de tecnologia, fomentando novos empreendimentos.

“É um momento muito importante para os nossos estudantes”, diz o diretor de Educação da Secretaria estadual da Educação e do Esporte, Roni Miranda. Ele explica que na rede estadual há três frentes de atuação em tecnologia, envolvendo atualmente, ao todo, 150 mil estudantes.

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São as seguintes frentes de atuação com essa temática: conteúdo de programação no ensino fundamental nas escolas em tempo integral; contraturno para estudantes que querem se dedicar a essa área; e o novo ensino médio, que inclui em sua matriz curricular duas aulas semanais de pensamento computacional.

“A Maratona Tech é uma ótima oportunidade de colocar em prática tudo isso que o aluno aprende em sala de aula, junto com seus professores. É o estudante paranaense aprendendo a programar e trabalhar com dados”, completa Miranda.

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MARATONA – Na primeira quinzena de maio, os professores responsáveis das escolas inscritas tiveram formação remota com acesso a material de apoio e planos de aulas para aplicar e avaliar seus alunos. Essa primeira fase, trabalhando sobre as profissões do futuro e uma gincana de pensamento computacional desplugado (somando 8h, no total), deve ser realizada até 30 de junho dentro dos próprios colégios, ou seja, a fase é interna e cada escola poderá decidir como realizará as atividades.

Já a segunda fase, entre agosto e setembro, será uma formação nacional remota (de 24h ao todo) diretamente para os alunos que foram destaques da primeira fase em três módulos: projeto de vida e tecnologia; lógica e pensamento em blocos e criação de histórias digitais no Scratch – linguagem de programação criada no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).

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PREMIAÇÃO – Os estudantes com os melhores resultados receberão medalhas e bolsas para a continuidade dos estudos. E todos aqueles que participarem da 2ª fase receberão um certificado digital de participação. Serão distribuídas 600 medalhas: 50 de ouro, 150 de prata e 400 de bronze. Os 50 professores dos estudantes com os melhores desempenhos também serão premiados.

 

Fonte: AEN