UEM deixa legado para Maringá após a participação na Expoingá 2022
Duas estruturas montadas pela UEM vão fazer parte do Agromuseu, um complexo museal que conta com com outros parceiros. Elas vão ficar por tempo indeterminado no Parque de Exposições para ser visitada pela comunidade.
No dia em que se comemora o Dia Internacional dos Museus, 18 de maio, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) anunciou que a participação na Expoingá 2022 vai render frutos permanentes. Duas estruturas montadas pela UEM vão fazer parte do Agromuseu, um complexo museal que conta com com outros parceiros. Elas vão ficar por tempo indeterminado no Parque de Exposições para ser visitada pela comunidade.
O diretor do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), Marcílio Hubner de Miranda Neto, explicou que uma iniciativa mobilizou quatro espaços museais de Maringá: o Mudi, o Museu da Bacia do Paraná (MBP), ambos da UEM, o Museu da Unicesumar, e o Agromuseu, da Sociedade Rural de Maringá, que conta a história da agricultura da região.
“O espaço onde se encontra o Museu da Bacia do Paraná, inclusive, vai ser melhorado. Ficará fechado por uns dias depois da feira, para ser reaberto à população e ser visitado pelas escolas, mediante agendamento prévio”, explicou o professor.
Hubner também lembrou que a equipe do Mudi ajudou a montar a Trilha Ecológica, que chamou atenção dos visitantes da Expoingá, no espaço que, anos atrás, era chamado de Fazendinha. O grupo trabalhou mais de 40 dias para retirar algumas espécies que estavam em excesso e abrir espaço para que outras fossem plantadas, aumentando a biodiversidade do espaço.
“A produção da trilha de 50 metros tem cerca de 30 espécies diferentes e também vai ser entregue à população de Maringá, que vai poder conhecer e interagir com esse bosque de plantas exóticas e nativas da região”, disse.
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EXPOINGÁ – O vice-reitor da UEM, Ricardo Dias, disse que a participação na Expoingá 2022 repetiu o sucesso de 2019. Além do estande institucional, que apresentou a universidade e divulgou atividades de ensino, pesquisa e extensão, a instituição colocou à disposição da população parte do acervo do museu da Universidade de Maringá. Ele destacou, em particular o Mudi, que realiza um rico trabalho de divulgação da ciência.
“A Expoingá estreita a relação da UEM com a comunidade que é a responsável pela existência da universidade e sua maior beneficiária. Lembremos que a universidade pública tem o compromisso com o desenvolvimento social, econômico e cultural da região e, para que isto aconteça, é preciso interação com diferentes agentes econômicos e grupos sociais”, comentou.
A estudante de Biologia da UEM e estagiária do Mudi, Giovanna Bachesk, afirmou que participar da feira foi uma das aventuras mais radicais que ela já viveu na faculdade.
“Senti um frio na barriga ao participar de algo extraordinário, que impacta a vida de milhares de pessoas, incluindo a minha. A fisionomia da população deslumbrada ao adentrar no ambiente do Pavilhão da Expociência me fez ter a certeza de que estou no lugar e no caminho certo. Acreditar que é possível tornar o complexo e de difícil acesso ao conhecimento e à ciência possível. Entender que abrimos caminho para novos contatos com o saber é o que mais me encanta. Pronta para próxima”, anunciou.
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A presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), Maria Iraclézia de Araújo, disse que a participação da UEM foi fundamental para o enriquecimento da feira, que pode trazer ao público não só entretenimento, cultura e um amplo campo de negócios, mas também conhecimento, mostrando como a ciência e a pesquisa ajudam a desenvolver áreas que são fundamentais para a vida.
“Agradecemos a cada integrante da universidade que esteve presente e fez a diferença em todos os espaços ocupados pela instituição no Parque de Exposições”, disse.