Espetáculo Circo Zika anima o Barracão Tangará no domingo (14)

Para proporcionar um momento de descontração, divertimento e muitas risadas para londrinenses de todas as idades, o Circo Rodado marca presença com o espetáculo Circo Zika realizando, de forma gratuita, uma apresentação animada e singular neste domingo (14).

O espetáculo irá ocorrer, a partir das 17h, na Vila Cultural Barracão Tangará, que recebe o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), gerido pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC), localizado na rua Augusto Severo, 544, bairro Aeroporto, região leste.

Segundo o programador cultural da Vila, Pedro Queisada, o espaço sempre busca novos públicos de famílias, pessoas de outros bairros e municípios para que possam entender o quanto é importante o trabalho realizado na Vila. O programador ainda destaca que eventos de cunho cultural e social são importantes para o município. “Qualquer evento do âmbito cultural e  social como, por exemplo, feiras, exposições e amostras desenvolvidas na área cultural tem uma importância muito grande em Londrina e nós, como Vila Cultural, sempre estamos prontos para receber essa programação, espetáculos, ensaios e artistas dispostos a desenvolver algo. Logo, a Vila se propõe a fomentar, realizar, difundir e viabilizar ações culturais em nossa cidade de forma simples, rápida e gratuita”, contou.

Na ocasião, o público terá contato com o espetáculo de palhaço que dá continuidade ao trabalho de pesquisa do artista Paulo Carneiro, também conhecido como palhaço Abelardo Biloba, em clássicos do circo.

Durante a trama, o público poderá acompanhar a narrativa do palhaço Abelardo Biloba que, por sua vez, está com problemas de relacionamento com sua grande artista, a pulga acrobata, Juliette. Por conta disso, o palhaço está contratando artistas de todas as espécies para o seu circo. No enredo, a vaga é preenchida por um finório personagem nunca visto antes, um mosquito que é Zika e, dessa nova relação, pode surgir um enorme estrago.

Neste trabalho, Biloba apresenta para o público um tradicional circo de pulgas adaptando o clássico aos tempos atuais ao inserir um mosquito Aedes Aegypti como estrela principal. No show, através de mecanismos escondidos, o artista cria a ilusão de que o próprio mosquito está se apresentando no trapézio voador e no trampolim. Para além disto, a apresentação conta com as trapalhadas de um palhaço que pensa ser habilidoso, incentivando a imaginação do público.

Mesmo sendo um projeto artístico, o Circo Zika conversa com momentos históricos e com campanhas de prevenção às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.

Logo, através de uma apresentação intimista, portátil e adaptável, o público poderá entender o percurso histórico do circo de pulgas, mas com a contribuição da pesquisa da palhaçaria desenvolvida pelo artista apresentando para o público um cenário onde o adestrador é substituído pelo palhaço Biloba, e a pulga é substituída pelo Chico Cunha, um autêntico mosquito Aedes Aegypti, apoiando-se na atualidade e nas potencialidades cômicas que esta escolha traz.

É fundamental ressaltar que a obra não se propõe a alertar pedagogicamente sobre riscos, sintomas ou cuidados, mas se utiliza de uma pesquisa aprofundada às questões biológicas como mote de comicidade, favorecendo assim memórias afetivas acerca da necessidade de prevenção.

O artista Paulo Carneiro contou que apresentar esse espetáculo é sempre um divertimento, além de ser um momento único de encontro com a plateia onde é possível apresentar a miniatura do circo de pulgas confeccionada durante a pandemia. “É também um desafio, devido aos aparatos técnicos que existem para a execução da ilusão que crio durante a apresentação, já que sou eu que faço a trilha sonora, a iluminação, as automações e ainda atuo, tudo ao mesmo tempo, ou seja, tem tudo pra dar errado. E é no erro que o palhaço emerge, nas falhas da programação e nas intervenções fora do roteiro. Resumindo, o espetáculo Circo Zika é aquele momento em que eu e o público suspendemos a realidade cotidiana para pisar e eternizar um momento que seja na tradição e ancestralidade dos circos de pulga”, finalizou.

 

Fonte: Prefeitura de Londrina