Paraná agora tem instrumento eficaz para plantar araucária
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta terça-feira (12) a redação final do substitutivo geral ao projeto de lei 495/2019, dos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB), Hussein Bakri (PSD) e Emerson Bacil (PSL), que regulamenta o plantio de araucárias no Paraná. A proposta segue para sanção do governador Ratinho Junior. “Agora, o estado tem um instrumento eficaz para o plantio de Araucária angustifolia”, disse Romanelli.
O deputado afirma que o projeto partiu de pesquisa do professor Flávio Zanetti, do setor de ciências agrárias da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e do longo processo de discussão com entidades e órgãos representativos como a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Instituto Água e Terra, Embrapa, Ministério Público Estadual, e Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa através de parecer do deputado Evandro Araújo (PSC).
“Foi um amplo processo de debate e temos agora uma lei que é um marco regulatório. O agricultor vai poder plantar uma floresta de pinheiro araucária com algumas espécies que foram desenvolvidas que vão dar grande produção do subproduto, o pinhão, e de outros subprodutos. Isso tem um valor econômico fantástico e quem plantar nas regras estabelecidas, poderá explorar tanto a madeira quanto o subproduto”, completa.
Pinhão – Romanelli adianta que com o plantio, o estado poderá ter uma grande floresta de pinheiros. Isso vai significar maior renda para a agricultura e ao mesmo tempo vai retirar a pressão sobre as florestas nativas de araucária. “É um grande marco regulatório que vai virar o jogo na devastação das florestas nativas do pinheiro araucária no Paraná”.
Segundo Romanelli, o professor Zanetti, especialista em Araucária angustifolia, desenvolveu pesquisa da árvore que, além da madeira, dá subprodutos que geram atividade econômica. “O Paraná passa a ter um instrumento eficaz para plantar araucária com segurança jurídica e exploração comercial onde for necessário”.
“Para os produtores que sempre tiveram uma preocupação enorme em não destruir as mudas, vão passar a ter a araucária como uma árvore amiga, que vai gerar frutos e lucros para todos dentro do processo de preservação”, completa.
Fonte: ALEP