Residência em Medicina de Família e Comunidade recebe inscrições até 3 de outubro

Programa realizado pela Prefeitura oferece seis vagas e tem duração de dois anos; residentes recebem bolsas de estudo no valor bruto de R$ 4.106,09

Médicos que desejem participar do programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC), promovido pela Prefeitura de Londrina, podem fazer suas inscrições até 3 de outubro, através do site do Exame Nacional de Residência – Enare (acesse aqui). Voltada a profissionais que possuam registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), a iniciativa oferece seis vagas, tem duração de dois anos e conta com bolsas de estudo no valor bruto de R$ 4.106,09.

Para se inscrever no processo seletivo, é preciso fazer o pagamento da taxa de R$ 270,00 cobrada pelo Enare, sendo que os candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) poderão requerer isenção. A seleção será realizada nacionalmente, através de uma prova unificada aplicada nas capitais e principais cidades do país, no dia 6 de novembro. Equivalente a 90% da nota final, a pontuação da prova será somada ao resultado da análise curricular, que corresponderá a 10% do total. Conforme sua nota e classificação final, os candidatos poderão escolher em que instituições realizarão seu período de residência, sendo que os melhores colocados terão prioridade na escolha.

Imagem: Divulgação

Após a divulgação do resultado final da seleção, prevista para ocorrer em 27 de dezembro, os residentes devem iniciar suas atividades em 1º de março de 2023. Segundo a médica da Diretoria de Atenção Primária à Saúde (DAPS) e coordenadora da Comissão de Residência Médica (Coreme) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Sonia Orquiza, os alunos atuarão em seis Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Londrina. “Os locais que participam do programa são as UBSs Padovani, Itapoã, Jardim do Sol, Campos Verdes, Santiago e João Paz. Esses residentes se tornarão os médicos mais bem-preparados para atender todas as pessoas que procuram a Atenção Primária à Saúde, independentemente de doença, gênero, classe social ou orientação sexual”, frisou.

Atividades – Desde 2016, ano em que foi instituído, o programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da Prefeitura de Londrina já formou 17 médicos. Para a execução da iniciativa, a Secretaria Municipal de Saúde conta com parcerias dos ministérios de Educação e Saúde. A residência tem carga horária de até 60 horas semanais, sendo que as atividades práticas correspondem a 80% desse total, e 20% do tempo é dedicado a aulas teóricas.

Na maior parte do tempo, as ações ocorrem na Atenção Primária à Saúde, com preceptoria ombro a ombro, em tempo integral. Além de atuar em UBSs, os residentes fazem estágios em diferentes locais como Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ambulatórios especializados, Centro Integrado de Doenças Infecciosas (CIDI) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs). Entre outros trabalhos, os participantes realizam atendimentos de promoção e prevenção à saúde, diagnóstico, tratamento, reabilitação, vigilância em saúde, cuidados paliativos e visitas domiciliares.

Fonte: Blog de Londrina