PCPR descobre laboratório de ecstasy e apreende mais de 200 mil comprimidos da droga
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu mais de 200 mil comprimidos de ecstasy no final da tarde de segunda-feira (06), em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Na residência em que a droga foi encontrada funcionava um laboratório para a produção e comercialização da substância. Três homens suspeitos de distribuir a droga para diversos estados do país foram presos em flagrante durante ação.
A PCPR também realizou buscas em outros endereços relacionados aos suspeitos, nos municípios de Fazenda Rio Grande e Piraquara, ambos na RMC. Além dos comprimidos de ecstasy, também foram apreendidos papéis de LSD e MD em sua forma bruta e porções de maconha. Dois veículos utilizados para realizar a distribuição das drogas foram apreendidos.
No “laboratório de ecstasy”, em São José dos Pinhais, os policiais civis também encontraram diversos produtos químicos, maquinários e demais insumos para a produção da droga sintética.
O delegado da PCPR responsável pela operação, Rodrigo Brown, acredita que essa tenha sido a maior apreensão de comprimidos de ecstasy, de uma só vez, do Brasil. “Ainda é preciso confirmar, mas possivelmente essa é a primeira vez que se apreende tantos comprimidos de ecstasy de forma única. Um prejuízo enorme para o tráfico de drogas”, diz.
INVESTIGAÇÕES – O trio já era alvo de investigação desde dezembro de 2019, quando a PCPR descobriu que uma pessoa de Santa Catarina viria até a capital paranaense buscar uma grande quantidade de ecstasy. Após troca de informações, a Polícia Civil de Santa Catarina conseguiu abordar o suspeito que realizava o transporte da droga para o estado vizinho e apreender 25 mil comprimidos de ecstasy.
Desde então, a PCPR realiza intensas investigações com o intuito de desarticular a organização criminosa. O trio foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. Entre os suspeitos estava o suspeito de coordenar a produção e distribuição da droga.
Fonte: PCPR